quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Vírus

Os vírus, cujo nome significa veneno em latim, são minúsculos parasitas intracelulares que não são considerados seres vivos, por não possuírem várias características necessárias a estes. Os vírus foram descobertos no início do século XX, e observados pela primeira vez em 1930, com a criação do microscópio eletrônico.
As propriedades essenciais dos vírus são:
1 – Acelulares: não possuem células;

2 – Ausência de metabolismo;

3 – São parasitas intracelulares obrigatórios.

Os vírus não se reproduzem sozinhos, necessitando parasitar uma célula para isto. Estruturalmente, a maioria dos vírus são cápsulas de material genético (RNA ou DNA) que atravessam a parede celular e são assimilados pelo genoma da célula ou bactéria, sendo então replicados e depois liberados, por vezes destruindo a célula. Há um outro tipo, chamado bacteriófago, que possui um formato característico, com uma “cabeça”, que é a cápsula de genes, uma cauda em forma de tubo, por onde injeta o material genético dentro da bactéria, e fibras, no final deste tubo, que o fixam na parede celular. Após a injeção de material genético, o vírus é replicado e depois suas cópias liberadas.
Os vírus são compostos, basicamente, por:

1 – Genoma: o material genético do vírus, que codifica suas proteínas;

2 – Capsídio: cápsula proteica que envolve o genoma, codificado por este;

3 – Nucleocapsídios: estrutura formada pela união entre o capsídio e o genoma;

4 – Capsômeros: pequenas subunidades que constituem o capsídio;

5 – Envelope: membrana que envolve o vírus, geralmente parte da membrana plasmática de uma célula previamente infectada, ligada a proteínas virais. Pode auxiliar o vírus a identificar células parasitáveis e até a penetrar células do mesmo tipo.

Um vírus bacteriófago se reproduz de forma diferente: injetando seu DNA na bactéria. Basicamente, o ataque tem 3 fases:

1 – Adsorção: o vírus se liga à bactéria por ligações proteicas;

2 – Penetração: o vírus introduz a cauda na parede celular;


3 – Injeção: o vírus injeta seu DNA no citoplasma da bactéria; a partir daí o vírus pode entrar no ciclo lítico ou lisogênico.
Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/virus.php

Fonte: http://www.euquerobiologia.com.br/2011/12/o-que-e-virus.html

Taxonomia e Táxons

Taxonomia

A Biologia necessita de uma nomenclatura para suas espécies e grupos que os abrangem. As divisões são, da mais abrangente para a mais específica; Domínio, Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero e Espécie. Isso facilita a organização e nomenclatura.
A nomenclatura de uma espécie possui várias regras importantes que devem ser seguidas. Estas regras incluem:

1 – Nomes de espécies devem ser binomiais, ou seja, serem compostos de dois nomes, o primeiro sendo o gênero, que inicia com letra maiúscula, e o segundo a espécie em si, com inicial minúscula.
Ex.: Homo sapiens (homem), Felis Catus (gato doméstico)

2 – O nome deve ser em latim ou latinizado.

3 – Se o nome estiver manuscrito, deve aparecer sublinhado, e se aparecer digitado ou impresso, deve aparecer em itálico.

Apomorfia, Sinapomorfia e Plesiomorfia

Apomorfia é o termo para uma característica presente em um grupo, mas apenas neste grupo, nova ou derivada de outro grupo por evolução e especiação (o processo que define uma espécie), deduzida por análises anatômicas. Estas características definem um táxon num cladograma (ex.: táxons do filo Chordata – Peixes, répteis, aves...).
Sinapomorfia é uma característica apomórfica compartilhada por mais de um táxon (ex.: ovo amniótico, presente nos répteis e aves).
Plesiomorfia é uma característica ancestral, herdada de espécies antigas, que com o passar do tempo se modifica por meio da evolução, se tornando uma ou mais novas apomorfias. A identificação de uma plesiomorfia depende do estudo de um grupo mais antigo e supostamente ancestral/parente.
Por exemplo, a apomorfia dos cordados é a presença de vértebras, e sua plesiomorfia a ausência destas, porque criaturas anteriores aos cordados não as possuíam.

Cladogênese e Anagênese

A Cladogênese é o processo em que uma linhagem de seres vivos, por meio da evolução, se separa em duas linhagens diferentes, cada qual com suas apomorfias, e a Anagênese ocorre quando uma linhagem simplesmente evolui ao ponto de se tornar uma nova espécie, sem bifurcações no caminho evolutivo.

Cladograma


Um Cladograma é o esquema de uma hipótese sobre as relações de parentesco entre organismos de linhagens diferentes, em que se busca traçar uma linha do tempo evolutiva realizando uma análise filogenética dos grupos de seres vivos, dividindo-os em táxons e relacionando suas características por semelhança. Nos cladogramas, os nós representam os pontos em que ocorre uma cladogênese, assinalando uma sinapomorfia das duas linhagens. A função dos cladogramas é facilitar os estudos sobre a evolução de seres vivos de forma simples, de modo a melhorar, em termos gerais, as pesquisas em áreas que envolvem a biologia.
Fonte: http://wwwbiodersongrapiuna.blogspot.com.br/2012/04/clado-e-cladograma_30.html

Fonte: 
http://www.sindioses.org/cienciaorigenes/cladotaller.html
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