Os
vírus, cujo nome significa veneno em latim, são minúsculos
parasitas intracelulares que não são considerados seres vivos, por
não possuírem várias características necessárias a estes. Os
vírus foram descobertos no início do século XX, e observados pela
primeira vez em 1930, com a criação do microscópio eletrônico.
As
propriedades essenciais dos vírus são:
1
– Acelulares: não possuem células;
2
– Ausência de metabolismo;
3
– São parasitas intracelulares obrigatórios.
Os
vírus não se reproduzem sozinhos, necessitando parasitar uma célula
para isto. Estruturalmente, a maioria dos vírus são cápsulas de
material genético (RNA ou DNA) que atravessam a parede celular e são
assimilados pelo genoma da célula ou bactéria, sendo então
replicados e depois liberados, por vezes destruindo a célula. Há um
outro tipo, chamado bacteriófago, que possui um formato
característico, com uma “cabeça”, que é a cápsula de genes,
uma cauda em forma de tubo, por onde injeta o material genético
dentro da bactéria, e fibras, no final deste tubo, que o fixam na
parede celular. Após a injeção de material genético, o vírus é
replicado e depois suas cópias liberadas.
Os
vírus são compostos, basicamente, por:
1
– Genoma: o material genético do vírus, que codifica suas
proteínas;
2
– Capsídio: cápsula proteica que envolve o genoma, codificado por
este;
3
– Nucleocapsídios: estrutura formada pela união entre o capsídio
e o genoma;
4
– Capsômeros: pequenas subunidades que constituem o capsídio;
5
– Envelope: membrana que envolve o vírus, geralmente parte da
membrana plasmática de uma célula previamente infectada, ligada a
proteínas virais. Pode auxiliar o vírus a identificar células
parasitáveis e até a penetrar células do mesmo tipo.
Um
vírus bacteriófago se reproduz de forma diferente: injetando seu
DNA na bactéria. Basicamente, o ataque tem 3 fases:
1
– Adsorção: o vírus se liga à bactéria por ligações
proteicas;
2
– Penetração: o vírus introduz a cauda na parede celular;
3
– Injeção: o vírus injeta seu DNA no citoplasma da bactéria; a
partir daí o vírus pode entrar no ciclo lítico ou lisogênico.
Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/virus.php
Fonte: http://www.euquerobiologia.com.br/2011/12/o-que-e-virus.html